terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Advogado do Diabo que Veste Prada

*O vídeo a seguir contém a trilha sonora oficial deste post
O filme já não é tão novo assim, mas eu também nem tinha um blog na época do lançamento, pra fazer uma crítica de cinema como se costuma ler. O fato é que assisti O Diabo Veste Prada inteiro pela primeira vez uns dias atrás, e achei o máximo. Primeiro, porque adoro vilões, e fiquei sabendo que a personagem da atriz Meryl Streep, a tal diaba do título, era uma ótima vilã. Pude confirmar. Segundo, porque o filme é marcante, daqueles que fazem você refletir sobre a mensagem ou as mensagens que ele passa.

A maioria absoluta das pessoas que assistiram o filme deve ter odiado a Miranda Priestly, personagem da Meryl Streep, torcendo pra que no final do filme ela fosse torturada até a morte por seu comportamento arrogante, egoísta, esnobe, autoritário, exigente, e tudo o que for detestável. De fato ela era mais ou menos assim. Porém, li um artigo não me lembro aonde que defende veementemente Miranda, dizendo que ela fazia isso apenas por questões de eficiência no trabalho, buscando trazer resultados para a sua revista. Faz sentido.

Eu não estava na maioria absoluta que torceu contra Miranda e no triunfo vingativo de Andrea (Anne Hathaway). Talvez pela adoração supracitada que mantenho pelos vilões, talvez porque tenho uma visão romântica de histórias, onde torço pra que no final todos se tornem grandes amigos e busquem juntos a felicidade. Mas é claro que se eu tivesse uma chefe daquelas, lógico que eu a odiaria mortalmente. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, não é mesmo? hehe


Enfim, mudando o foco da conversa, ser assistente pessoal de Miranda deve ter sido uma ótima escola de profissionalismo para Andrea. Toda aquela adrenalina para agradar a chefe formou uma profissional competente e comprometida em atingir resultados, de certa forma até feliz, por que não? Andrea estava curtindo andar vestida na moda e perceber que se superava a cada dia. O grande motivo que a fez desistir do emprego foi a manobra de Miranda para se garantir no cargo de editora, destruindo os planos de seu velho aliado. Aquele tchauzinho no final do filme mostrou isso. Se Miranda teve consciência da ajuda que deu, aí já não sei.

O que sei é que me surgiu uma ideia: Seria bom que nossos deputados e senadores tivessem como obrigação, antes de assumir, passar uma temporada com dona Miranda Priestly! Pense, meu querido, num congresso produtivo! Aí sim os projetos andariam com rapidez, e teria reforma pra tudo quando é gosto. Política, Tributária, da Previdência, e etc.

That's all!

2 comentários:

Unknown disse...

Legal ... Gostei!!!

Flavinha disse...

muito fera esse filme... hehe