quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Exigências pra quem quer conseguir um bom emprego

Quadrinhos: treinaweb.com.br
Recebo diariamente e-mails da Univali divulgando oportunidades de emprego. Estou trabalhando atualmente, mas gosto de observar as vagas oferecidas, e é lógico, dou uma olhadela no salário inicial (que poucas empresas divulgam). Geralmente não é lá grande coisa. Mas o que mais me impressiona é a quantidade de requisitos que o candidato à uma vaga precisa ter. Só não chegaram ao ponto de pedir que você faça um milagre.

Mas analisemos bem, pra ver se o cidadão não deve ser milagroso: se você precisa ter experiência para assumir uma função, logo deve ter trabalhado na área por um período considerável. O problema nessa questão é como, de que maneira, você vai adquirir experiência numa área onde só aceitam pessoas que tenham experiência. Por onde se começa? Sendo assim, fica subentendido que o primeiro requisito fundamental para uma pessoa ser empregada é nascer com experiência. Ok, a confusão foi grande, mas é obra das empresas. Imagine isso na cabeça de um jovem que quer trabalhar.

Quanto a formação, exige-se que você esteja cursando faculdade, se ainda não estiver formado. Óbvio, coisa do passado. Mas não é só isso. Desejável também inglês, de preferência entre o nível intermediário e o avançado. Neste caso, você deve encaixar na sua agenda um horário para o seu curso de inglês e para a faculdade, sem esquecer que você deve estar trabalhando para conseguir a experiência e o dinheiro para pagar a faculdade e o curso! Só pra isso, porque pro resto não sobra. Afinal, quem precisa fazer certas coisas supérfluas, como por exemplo se alimentar?

Pois bem, adquirida a experiência e a formação adequada, você não pode se esquecer de avaliar suas características pessoais. Afinal, nem sempre uma vaga se encaixa no seu perfil, oras bolas. É preciso ter um certo feeling pra adivinhar qual é o seu perfil na visão da empresa, e se ele está de acordo com as exigências dela, porque isso não vem escrito no seu manual de instruções. Recomendo que você seja organizado, participativo, empreendedor, simpático, dinâmico, ágil, responsável, com iniciativa, boa dicção, que tenha capacidade para trabalhar em equipe, e quem sabe, tenha carro próprio (entra nas características). Dependendo do cargo pretendido o seu sexo também conta a desfavor.

Pra terminar, vem a dinâmica de grupo. Aaaaahh... Que ótimo! Quem foi que inventou a tal dinâmica de grupo? Não existe negócio mais detestável e constrangedor para um ser humano. Você vai desenhar, discursar, jogar, dançar, pular, inventar alguma coisa mirabolante para alguém dissecar toda a sua apresentação e dizer que você foi péssimo no que fez. No final das contas, te revelam que aquilo tudo não passou de um teste e que as críticas foram encenadas, importando mesmo se você tem o bendito perfil desejado pela empresa.

Quer um conselho? Estude muito e faça um concurso público. O problema (nada fica imune a problemas, incrível) é que o governo resolveu cortar gastos, e nesse corte estão incluídos os concursos. Talvez você precise esperar um pouquinho. Enquanto isso, vá treinando pra sua dinâmica de grupo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Você sabe qual é a maior palavra da Língua Portuguesa?

Não, não é inconstitucionalissimamente, como muitos supõem. A maior palavra da Língua Portuguesa, aprendi graças a minha melhor amiga Flavia e ao dicionário Houaiss (considerado atualmente mais completo que o famoso Aurélio): pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Mas não é nenhum monstro que parece um pneu visto de um microscópio de silicone soltando lava de vulcão. Quase isso. É o cidadão que sofre de uma doença causada pelo contato com cinzas vulcânicas. A doença, em si, tem duas letras a menos, lá vai: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. Eita! A Wikipédia separou parte por parte a miudeza pra se chegar a uma definição melhor:

Palavra              Significado
Pneumo               pulmão
Ultra                    além
Microscópico      muito pequeno
Sílico                   derivado de silício, elemento químico presente no magma vulcânico
Vulcano               vindo de um vulcão
coniose                doença causada pela inalação de partículas de poeira em suspensão no ar

Claro que a Flavia soube decorar muito antes de mim. Mas eu soube aproveitar muito bem esse novo aprendizado. Certa vez, na aula de comunicação, já na faculdade, surgiu essa pergunta sobre a maior palavra da nossa língua. Respondi certo, pra desgosto da professora, que não quis ficar por menos, e deu a definição da palavra. Só que ela deu a definição errada; ao invés de explicar que a palavra se referia ao doente, ela falou que era a doeça em si. Bom, sendo uma palavra de 46 letras, naturalmente ao chegar no final dela, você já esqueceu o começo, daí embaralha tudo. Dona Isaura, minha teatcher querida, tá perdoada!

O melhor de tudo foi que a sala não precisou fazer o dever de casa, que era justamente pesquisar sobre a tal palavra. Matamos o monstro ali mesmo, antes que ele nos engolisse. Mas sugiro que você tome cuidado, quando for passear próximo de um vulcão em erupção, pois ouvi falar que essa doença é perigosa! Imagina o coitado do doente, sofrendo alguma crise, tendo que falar pro médico do que ele sofre... Até terminar a palavra, já bateu as botas. Isso se ele não bater as botas por passear perto de um vulcão em erupção. Sai daí, pô!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Em país miserável da África, prioridade é proibir o pum

Isso mesmo, você não leu errado. No Malawi, um dos países mais pobres do mundo, um Ministro de Estado está empenhado em fazer ser aprovada pelo parlamento uma lei que proíbe os cidadãos de liberarem gases em locais públicos. Segundo o Ministro da Justiça e Relações Institucionais, George Chaponda, "o governo tem a obrigação de garantir a decência pública e introduzir a ordem no país".


Chaponda também se revela saudoso em relação a ditadura militar que um dia esteve a frente do governo, dizendo que a democracia reinante estava deixando as pessoas mal-educadas, e tornou-se preciso disciplinar os Malawianos. "Este hábito não existia nos tempos da ditadura porque os cidadãos temiam as consequências, mas desde que o país abraçou a democracia multipartidária há 16 anos, as pessoas começaram a sentir que podem libertar gases em qualquer lado", referiu o ministro da Justiça, que propôs a criminalização.


O mais difícil disso tudo vai ser descobrir quem são os verdadeiros criminosos. Usar-se-á a tática da mão amarela? Vai ter investigação policial, operação caça-peidões? Eu hein... Pra se chegar a esse ponto, o pessoal do Malawi deve estar com uns hábitos um tanto quanto deselegantes. E os serviços públicos devem estar atendendo plenamente e com qualidade a população pro senhor estar gastando seu precioso tempo com isso, não é mesmo ministro?


Fonte de informações: Jornal de Notícias http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1776004

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A música que fez o Radiohead pedir pra ver "Bruna Surfistinha"

Pra quem não entendeu o título, explico: vai ser lançado nos cinemas, dia 25, um filme contando a história da Bruna Surfistinha, aqueeeela ex-garota de programa que escreveu um livro e ficou famosa. Uma das músicas escolhidas para a trilha sonora do filme é Fake Plastic Trees (falsas árvores de plástico), do Radiohead. Mas os caras da banda só liberaram a música com uma condição: queriam que ver o filme antes.

Eu particularmente adoro essa música, e ela tem uma letra muito interessante. Uma crítica ao consumo, a artificialidade das coisas, o que você quiser pensar! Taí embaixo o clipe legendado:

Um menino, um atlas, e as capitais do mundo

Quando eu tinha uns 8/9 anos, meu pai assinava todos os dias o jornal Anotícia, e nessa época o jornal fez uma promoção que dava em toda edição, ou toda semana, não me lembro, partes de um atlas geográfico (aquele livro com mapas e outras informações sobre os países) para que os leitores completassem. Igualzinho esse aí do lado, numa espécie de parceria com a Folha de São Paulo. Reunidas as partes do livro, fizemos a encadernação.

Lembro que simplesmente achei fascinante aqueles mapas, os países que eu ouvia falar ainda criança, mas não conhecia detalhes como a localização, principais cidades, as características geográficas, enfim, todo o conteúdo de um bom atlas geográfico mundial.

Mas o que mais me chamou a atenção, aconteceu quando fui questionado pelo meu pai, que quis saber de mim, com o livro em mãos, qual era a capital dos Estados Unidos. Respondi a primeira cidade americana que veio na minha cabeça de criança. É lógico, oras bolas, só pode ser Nova York. Errado garoto! A capital dos Estados Unidos é Washington.

Fiquei pasmo... Como é que eu não sabia disso? Me intriguei, e de repente eu estava lendo as informações de todos os países. Sem nem perceber, em pouco tempo tinha decorado o nome de todas as capitais do mundo. Me divertia respondendo às perguntas dos meus familiares, que tentavam de todas as maneiras me pegar numa pergunta difícil.

Minha imaginação de criança ia longe, e nela eu estava participando de um programa de perguntas e respostas, talvez o grande sucesso da época "Show do Milhão", onde eu respondia corretamente Sarajevo, quando me peguntassem a capital da Bósnia e Herzegovina, ou Ulan Bator, quando a questão era sobre a capital da Mongólia. 1 milhão de reais em barras de ouro, que valem mais do que dinheiro! hehe

Aprendi muito com meu atlas, e tenho ele lá guardadinho até hoje. Claro que as capitais não estão mais todas na ponta da língua, mas ainda me recordo o suficiente para responder sobre os países mais conhecidos. E sobre a Bósnia e Herzegovina e a Mongólia, obviamente.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A novela do salário mínimo

Amanhã a Câmara dos Deputados vota o aumento do salário mínimo. De um lado, o governo implora desesperadamente para que se aprove o valor de R$ 545, e do outro, centrais sindicais e oposição se revezam, ora em R$ 560, ora R$ 580 e os tão falados R$ 600, prometidos em campanha pelo então candidato José Serra.

O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou-se hoje aos deputados, dizendo que um aumento maior que o proposto pelo governo (545) desestabilizaria as contas públicas, e acabaria gerando aumento da inflação. Como o aumento da inflação leva ao aumento dos preços, o salário mínimo maior acabaria não servindo pra nada. Do que adianta ganhar mais, se tudo fica mais caro?

Serra prometeu R$ 600, e fez a proposta com embasamento em medidas que a sustentariam, como por exemplo o corte de gastos na máquina pública. Mas Serra não se elegeu, e o governo praticamente manteve a mesma estrutura inchada. Houve corte no orçamento, mas devido a gastança realizada em 2010, ano de eleições. Lula abusou geral da grana, e agora, Dilminha eleita, podemos conferir o resultado.

Será que um mínimo maior que R$ 545 forçaria o governo a reduzir sua estrutura, como quero crer, imagina a oposição? Acredito que não, e quem pagaria a conta seríamos nós. De qualquer forma, com uma base aliada gigantesca, não deverá ser difícil para o governo aprovar o mínimo desejado.

Irônico e revoltante é saber que, enquanto fala-se em conter gastos, nossos congressistas aprovem pra si mesmos um aumento absurdo de salário...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os gigantes Maine Coon

Joguei no Google a palavra Maine, com a intenção de pesquisar sobre esse estado dos EUA, e achei nas pesquisas relacionados algo que me chamou atenção: maine coon gato. Como sou fã dos felinos, dei um clique pra saber do que se tratava, imaginando que só poderia ser uma raça de gatos, proveniente do Maine. Quase acertei. Eles não são exatamente originários de lá, mas foi nesse estado que eles passaram a ser reconhecidos oficialmente como raça e começaram a ser exibidos em exposições.

Os Maine Coon são diferentes, pelo seguinte motivo: são gigantes! Têm um pelo alongado e sedoso, não tão "cheios" quanto um persa, e são muito dóceis, segundo dizem os donos. E os grandões se relacionam bem com outros gatos e até com cães (Também pudera... Se eu fosse um cachorro, pensaria duas vezes antes de latir pra esse bichano)

A sua pelagem densa e flexível é repartida harmoniosamente sobre o corpo e recaída em longas mechas, formando uma gola muito sedutora em seu pescoço. Patas largas e cheias de tufos com estrutura poderosa são algumas das características naturais desta raça fabulosa. (mainecoon-info.com)

Claro que não custa barato ter um gatão imponente desses... Se você gostou e quer ter um Maine Coon como seu animalzinho de estimação, vai ter que desembolsar entre R$ 1800 e R$ 9200. Miaaaau!


Para mais informações, um site só deles:
http://www.mainecoon-info.com

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dilma começa bem no discurso

A Presidenta (com A no final, como exige dona Marta Suplicy) Dilma Rousseff fez hoje seu primeiro pronunciamento em rede nacional. E falou de um tema muito importante, educação, inclusive anunciando a criação de um programa nos moldes do Prouni para o ensino técnico.

Essa proposta ainda está bastante fresca na minha memória, inclusive a fonte dela. Veio da campanha de José Serra ano passado, que já tinha até definido um nome para o programa: Protec. Talvez seja por isso que o governo tenha optado por uma opção diferente e mais extensa: Pronatec (Programa Nacional de Acesso a Escola Técnica). Ok, ponto pra Dilma, soube aproveitar uma boa ideia.

No discurso, Dilma também prometeu ficar de olho no Enem e no Sisu, que ultimamente têm sido um festival de trapalhadas. Trapalhadas estas que, sei lá por qual motivo, não tiraram do Ministério da Educação o Fernando Haddad. Esse tem o santo forte... Bem, se existe a intenção de corrigir erros, já temos um começo.

Divulgação - Secom/PR

Além dessas e outras coisas, as "queridas brasileiras e os queridos brasileiros", de acordo com as palavras de La Rousseff, puderam ver o novo logotipo do Governo Federal e o novo slogan: "País rico é país sem pobreza". Graças a Deus, dessa vez optou-se pelas cores da nossa bandeira, excluindo o vermelho.

Eu e o Brasil inteiro esperamos que as boas intenções contidas no discurso representem a prática do governo pelos próximos quatro anos. Não fui eleitor da PresidentA, mas torço sinceramente pelo seu sucesso.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quem elas pensam que enganam?


De vez em quando surge uma frase no Orkut, MSN, coisa e tal, principalmente de meninas, daquelas do tipo: "agora sim eu sou feliz", "aprendi que a vida é feita pra curtir", "agora só vou amar quem me ama", etc. Tentativas frustradas de mostrar que uma relação terminada foi superada. Sabe porquê? Quem supera o final de um relacionamento ou 'não liga' pra certa pessoa, não precisa anunciar isso pra ninguém, e nem sente vontade de fazer isso. Apenas age com naturalidade.

Querer mostrar aos outros que o fim chegou sem dor, tornando isso público por meio de palavras, é mais uma tentativa de convencer a si mesmo que o coração está livre de novo. Daí surge aqueeeeela música, com uma letra que parece ter sido feita especialmente pra contar a finada história de amor, e pronto. O que era pra ser o desprendimento total, acaba sendo uma remexida de sentimentos. Afunda-se nas lembranças. Não precisa ser nenhum expert, assim como eu não sou, pra perceber isso.

Neste caso, o que fazer? Não sei. Careço de experiência! hehe... Mas o que acho, e acredito que tenha algum sentido nesse achismo, é que isso tudo faz parte da vida, do aprendizado constante que adquirimos convivendo com outras pessoas. Resta saber o que podemos colher de bom em cada situação, pra evitar desgostos no futuro.

E se você sentiu qualquer semelhança do assunto deste post com sua história, saiba que pode não ser mera coincidência...

Todos os dedos, todos os dedos...

Parece que a constatação do Josias de Souza, que diz que o PSDB é um partido de amigos, 100% feito de inimigos, tem algum sentido. O fato bizarro que comprova isso é o que aprontou o ex-governador da minha Santa & Bela Catarina, Leonel Pavan. Veja o que diz a Folha Online:

Ex-governador de SC bate em mesa e quebra dois dedos


Fábio Freitas

Um bate-boca na reunião da executiva do PSDB em Santa Catarina, na última terça (8), em Florianópolis, terminou com dois dedos quebrados do presidente do diretório estadual, Leonel Pavan, ex-governador do Estado.
O tucano discutia com o deputado estadual Marcos Vieira sobre critérios de formação de chapas para concorrer ao diretório estadual.
Irritado, Pavan bateu a mão direita na quina de uma mesa de madeira e fraturou os dedos mindinho e anelar.
O presidente do PSDB chegou a ser socorrido pelo deputado estadual Serafim Venzon, que é médico e suspeitava de ruptura de um ligamento.
A reunião continuou e durou mais cerca de 20 minutos, de acordo com o partido.
"A mesa bateu na minha mão", afirmou Pavan, que disse ter sofrido a "fratura do boxeador", mas que a discussão agora faz parte de "águas passadas".
Ele deixou o governo do Estado em janeiro.
O deputado Marcos Vieira preferiu não comentar o assunto.

Será que as águas passaram mesmo, ou o ocorrido tem a ver com águas que ainda não passaram direito das eleições 2010, e deixaram uma baita umidade que ainda não secou no PSDB catarinense?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Freddie prateado e o Freddie original

Que o Freddie Mercury Prateado é sucesso, isso ninguém duvida. O intérprete do personagem, Eduardo Sterblitch, é um legítimo representante desse humor improvisado e sem-vergonha trazido pelo Pânico, e que sinceramente eu considero o melhor que existe atualmente. Mas me bateu uma dúvida: será que esse pessoal que acompanha o trabalho do Eduardo conhece o verdadeiro Freddie Mercury?

Muitos com certeza já cantarolaram We Are The Champions, sentindo aquele gostinho saboroso de vitória; I Want To Break Free, sem perceber a sua 'leve' tendência mamãe-eu-quero-soltar-a-franga; We Will Rock You, com vontade de sacudir com tudo; Love Of My Life, pensando na pessoa amada, entre outras. Grandes sucessos da Banda Queen, que tinha como vocalista ninguém mais, ninguém menos, do que o famoso Freddie Mercury.

Seu nome de nascimento é Farokh Bulsara. Inicialmente morou em Zanzibar, na África, pra depois se mudar com os pais para a Inglaterra. Freddie é considerado, por críticos e votações populares (Wikipédia) uma das maiores estrelas da música, pela sua potência vocal e pelo seu talento inconfundível de quem cantava e interpretava como ninguém. Fazendo parceria com Brian May, Roger Taylor e John Deacon, construiu uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Numa das fases de sua carreira, adotou o bigodinho clássico que serviu de inspiração pro nosso querido Prateado.

Freddie morreu vítima da aids, em novembro de 1991, quando eu tinha apenas 4 meses de vida. Hoje sou fã dele e do Queen, prova de que seu sucesso continua, atravessando gerações. Abaixo, algumas músicas de enorme sucesso do grupo, pra quem quiser relembrar:

Versão ao vivo de We Are The Champions (Nós somos os campeões):


As performances hilárias de I Want To Break Free (Eu quero me libertar):


Oh Mamma Mia! A mistura de ópera com rock e doidera geral de Bohemian Rhapsody (não sei a tradução):



The show must go on!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Romário faltando no segundo dia de trabalho. Já era de se esperar

Foto: Marcos Ferreira/Jornal Extra
Ontem, jornais e sites de todo o país divulgaram uma foto onde o ex-jogador de futebol, agora Deputado Federal Romário (PSB), jogava futevôlei numa praia no Rio, enquanto deveria estar em Brasília desempenhando a função pela qual foi eleito com quase 150 mil votos.

Não fiquei chocado com a cena, porque já esperava esse comportamento do jogador. Romário, como muitos famosos que se meteram na política, simplesmente se jogou nessa pensando nos benefícios que teria com a vida de deputado. O grande risco que corria era o de perder a eleição e por consequência, ganhar algumas dívidas decorrentes da campanha, sem falar num desgaste de sua imagem pública.

Mas o grande risco não se tornou fato para alegria de Romário, e 150 mil ingênuos eleitores votaram nele. Uma definição leve para essas pessoas que, acredito, confiaram no jogador justamente pelo seu sucesso conquistado com a bola no pé, dentro de campo. Esqueceram-se de separar as coisas. Um bom jogador não será necessariamente um bom político.

Alega-se também o "voto de protesto" contra a classe política, aquele mesmo que deu a Tiririca 1 milhão e 300 mil votos. Esse sim é o papel mais idiota que se pode fazer enquanto eleitor. Qual vai ser o resultado do protesto? Tririca e Romário estão como querem, ganhando um salário de quase 27 mil reais por mês, mais benefícios, pra pouco trabalho. E os corruptos continuam por lá, também eleitos pelo povo, ou desfrutando de um carguinho no governo Petê. Grande protesto!

O que fazer agora? Esperar que a ficha de Romário finalmente caia, e ele perceba aonde está e o que deve fazer, a quem deve servir. Sua eleição para representar o Rio na Câmara não foi um prêmio pelo seu sucesso como jogador, pelos seus, cá entre nós, forçados 1000 gols. Política é coisa séria, Romário!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Aberturas de novelas: uma história a parte

Adoro aberturas de novelas. Toda vez que estréia uma nova, vejo no Youtube ou mesmo dou um jeito de ver pela TV o que o Hans Donner (designer da Globo) criou dessa vez. Mas não só da Globo, vejo as aberturas de todos os canais. Dificilmente acompanho uma novela, de ficar todos os dias assistindo, até porque nem tenho um "espaço na agenda". Mas acho que uma abertura criativa ajuda muito no sucesso de uma novela.

Ultimamente, o Hans parece que perdeu um pouquinho da criatividade de antigamente, é só olhar pra abertura de Insensato Coração. Uma boa música, mas o resto, aquela escultura que no começo parece com duas bolas de boliche, ficou excessivamente simples. Salvam-se o remake de Ti Ti Ti e as imagens combinadas de Araguaia.

Outra coisa que avalio numa abertura: os créditos! Sim, eu leio os nomes que estão ali, e acredito que muito gente faz isso. É praticamente impossível saber o elenco de uma novela da Record pela abertura dela, a não ser que se paralise a imagem várias vezes pra conseguir ler tudo.

Fiz uma seleção com aberturas interessantes, algumas (a maioria delas) de anos em que eu nem era nascido, mas que pude ver graças ao Youtube.

Em Selva de Pedra (1986), os prédios "brotam" do deserto e no final formam o rosto de Tony Ramos:


Roque Santeiro (1985)- a abertura faz uma brincadeira com o progresso acelerado de Asa Branca, a cidade fictícia onde se passa a história.

Mulheres de Areia (1993), bela combinação de música e imagens:

Outra boa combinação de música e imagens, Laços de Família (2000):

Em A Próxima Vítima (1995), um atirador mira os principais personagens pela cidade de São Paulo:


Tem também as divertidas. A Gata Comeu (1985), impossível fugir dessa gatinha:

Todo o processo de produção e distribuição de bebês por cegonhas em Bebê a Bordo (1988):


Ti Ti Ti (1985). A abertura da novela original, numa versão mais pobre em tecnologia, mas riquíssima em criatividade. A música é muito melhor que a atual:

Em Rainha da Sucata (1990), uma dançarina feita de ferro velho é a grande estrela da festa:

Que Rei Sou Eu? (1989) mostra batalhas de todas as épocas:

Vamp (1991). Muito antes de Crepúsculo existir, tínhamos os nossos vampiros, e uma dança a la Thriller, do Michael Jackson:


Em Brega e Chique (1987), um peladão no final da abertura que causou polêmica:


Tem as "revolucionárias" para a época em que foram exibidas, como Locomotivas (1977), primeira abertura em cores onde o público leva uma "porrada" da modelo:

Champagne (1984), deve ter dado muito trabalho para Hans Donner, com efeitos super avançados:

Em Deus nos Acuda (1992), todos mundo se afunda na lama e o Brasil vai pelo ralo:

Tem a clássica abertura de O Salvador da Pátria (1989), onde Sassá Mutema (Lima Duarte) caminha em direção ao poder:

Com uma abertura e uma novela muito parecidas com a anterior, a Record fez Cidadão Brasileiro (2006)

Já que a ideia são as caminhadas, o passeio do Reitor pela vila em As Pupilas do Senhor Reitor (1995), do SBT:

Enfim, são inúúúúmeras aberturas legais, e outras trocentas sem graça. Não dá pra fazer um post com todas elas. O Youtube está aí pra quem quer ver!
Lembrando que em cada vídeo tem o nome do responsável pela captura das imagens e postagem na internet. A eles todos os créditos e meu agradecimento.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Advogado do Diabo que Veste Prada

*O vídeo a seguir contém a trilha sonora oficial deste post
O filme já não é tão novo assim, mas eu também nem tinha um blog na época do lançamento, pra fazer uma crítica de cinema como se costuma ler. O fato é que assisti O Diabo Veste Prada inteiro pela primeira vez uns dias atrás, e achei o máximo. Primeiro, porque adoro vilões, e fiquei sabendo que a personagem da atriz Meryl Streep, a tal diaba do título, era uma ótima vilã. Pude confirmar. Segundo, porque o filme é marcante, daqueles que fazem você refletir sobre a mensagem ou as mensagens que ele passa.

A maioria absoluta das pessoas que assistiram o filme deve ter odiado a Miranda Priestly, personagem da Meryl Streep, torcendo pra que no final do filme ela fosse torturada até a morte por seu comportamento arrogante, egoísta, esnobe, autoritário, exigente, e tudo o que for detestável. De fato ela era mais ou menos assim. Porém, li um artigo não me lembro aonde que defende veementemente Miranda, dizendo que ela fazia isso apenas por questões de eficiência no trabalho, buscando trazer resultados para a sua revista. Faz sentido.

Eu não estava na maioria absoluta que torceu contra Miranda e no triunfo vingativo de Andrea (Anne Hathaway). Talvez pela adoração supracitada que mantenho pelos vilões, talvez porque tenho uma visão romântica de histórias, onde torço pra que no final todos se tornem grandes amigos e busquem juntos a felicidade. Mas é claro que se eu tivesse uma chefe daquelas, lógico que eu a odiaria mortalmente. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, não é mesmo? hehe


Enfim, mudando o foco da conversa, ser assistente pessoal de Miranda deve ter sido uma ótima escola de profissionalismo para Andrea. Toda aquela adrenalina para agradar a chefe formou uma profissional competente e comprometida em atingir resultados, de certa forma até feliz, por que não? Andrea estava curtindo andar vestida na moda e perceber que se superava a cada dia. O grande motivo que a fez desistir do emprego foi a manobra de Miranda para se garantir no cargo de editora, destruindo os planos de seu velho aliado. Aquele tchauzinho no final do filme mostrou isso. Se Miranda teve consciência da ajuda que deu, aí já não sei.

O que sei é que me surgiu uma ideia: Seria bom que nossos deputados e senadores tivessem como obrigação, antes de assumir, passar uma temporada com dona Miranda Priestly! Pense, meu querido, num congresso produtivo! Aí sim os projetos andariam com rapidez, e teria reforma pra tudo quando é gosto. Política, Tributária, da Previdência, e etc.

That's all!